04/08/08 - Desde que anunciou o projeto para a produção do polímero verde -desenvolvido a partir do etanol para a composição de polietileno - a Braskem é uma das empresas que está na torcida para que o Rio Grande do Sul seja incluído no zoneamento agrícola da cana-de-açúcar. "Não há dúvidas de que o Estado têm condições técnicas de produzir, mesmo com clima mais frio. Basta ter manejo correto", ratifica o líder comercial do projeto de polietileno verde da Braskem, Luiz Nitschke.
A expectativa de retorno com o novo produto é tanta que o especialista prevê que seja dobrado o consumo de etanol no Estado. "A demanda de área será ainda maior do que a prevista para auto-suficiência, cerca de 300 mil hectares", avalia. Para dar a largada no processo de desenvolvimento do projeto, a empresa está trazendo etanol de São Paulo e do Paraná, mas aponta as desvantagens da importação do produto. Segundo ele, além do custo de logística, há o custo ambiental. "Ao transportarmos o álcool emitimos CO² para o meio ambiente, prática que justamente queremos evitar produzindo o polímero verde. Isso reduz a nossa vantagem ambiental", explica.
O projeto já vem sendo desenvolvido em caráter experimental, com a criação de pilotos, como no caso do jogo Banco Imobiliário Sustentável. A demanda pelo polímero verde é crescente no mundo em função do seu apelo de sustentabilidade. O apresentado pela Braskem é o primeiro do mundo com 100% de matéria-prima renovável e por ser produzido a partir da cana-de-açúcar, possibilitará a criação de uma resina que não seja suscetível às oscilações no preço do petróleo e seus derivados.
Fonte: Jornal do Comercio - Porto Alegre/RS
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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