22/08 - O aumento da produção canavieira no País não deve tomar áreas que produzam alimentos, frisou o presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank. "Um questionamento que tenho que responder sempre é se as áreas de cana limitarão a produção de alimentos", comentou o presidente em sua palestra "Agroenergia - O novo paradigma da agricultura mundial", que aconteceu durante o 2° Canasul, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, nos dias 22 e 23 de agosto.
Jank frisa que algumas áreas de pastagens serão substituídas pela produção de etanol, mas a produção de gado não deve diminuir. "Através de novas tecnologias, veremos os pecuaristas reduzindo o tamanho do gado por hectare sem diminuir o rebanho". Conforme os dados trazidos pela Única apenas 2% da área agrícola do País é utilizada para a produção de canavieira (açúcar e alcool), sendo que 1% das áreas aráveis são para a produção de etanol.
Questionamentos sobre a utilização da Amazônia para o plantio da cana-de-açúcar não correspondem com a necessidade dos investidores. Jank afirma que mesmo que fosse permitido pela legislação a região não é propícia para esse cultivo. "O que sempre mostro, é que, com 1% das áreas aráveis do país com cana substituíram 50% da gasolina no País. Isso é importante para a redução de gás carbônico na atmosfera", apontou.
Novas tecnologias
A projeção da Única é de que o consumo de etanol aumente ainda mais no Brasil e no mundo. O produto será usado em outros meios de transporte e também na confecção dos "bioplásticos". Aviões, motos e ônibus movidos a etanol já são realidade no País e o produto também deve se r usado na produção de energia com previsões de produção de ! 14.400 m egawatts em 2020.
Fonte: Sato Comunicação
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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